discípulo

domingo, janeiro 14, 2007

“EXAMINAI-VOS A VÓS MESMOS SE PERMANECEIS NA FÉ” (II Cor 13. 5)

Não raramente atitudes nossas que aparentam ser muito espirituais na vida eclesiástica, na verdade, não têm nenhum valor para o reino de Cristo. Muitas dessas nossas atitudes não passam de mera ostenciosidade religiosa e de um ativismo improfícuo. Também muito comum no meio Cristão é o uso do que podemos chamar de “facetas de crente”, cuja única utilidade é a de gerar nas pessoas uma impressão de espiritualidade maior do que realmente temos. Não é de se adimirar que adotemos posturas como essas? - Pois é. E diante disso a Bíblia, com seu papel admoestativo, nos convida a confrontarmos a nossa postura com a perspectiva de Cristo. Dentre os frutos desse confronto estão o de identificarmos a natureza das nossas motivações e a de corrigirmo-nos dentro das expectativas de Cristo.

Apóstolo Tiago em sua epístola (no Cap.1:26-27) descreve o que vem a ser a verdadeira religião e em sua descrição ele cita algumas posturas realmente importantes para Igreja de Cristo. Posturas essas que divergem e muito da operosidade farisaica da sua época. Porque recorremos no erro de dar maior valor às coisas que não são, ao passo que às coisas verdadeiramente importantes para Cristo, relegamos ao segundo plano? – Diz a Bíblia: “um faz diferença entre dia e dia”, o outro, diferença entre alimentos puros e impuros. Porque dedicamos tanto tempo para questões irrelevantes como estas, desfocando, assim, evangelho de Cristo?* (Rm 14:5). É de assustar como desenvolvemos um zelo por alguns aspectos exteriores que na verdade não levam ninguém a Cristo, muito pelo contrario, esse desamor farisaico acaba afastando. O evangelho, na Bíblia, está preocupado com coisa muito mais substancial e funcional, está preocupado com o quanto amamos um ao outro e damos prova disso. Cristo há mais de dois mil anos, vem tentando ensinar-nos o significado dessa palavrinha de apenas quatro letras, porém de difícil leitura prática.

Uma das causas dessa nossa preocupação “religiosa” pode ser orgulho espiritual. Ele nos faz atentarmos no que é exterior deixando a essência. Por conta disso, muitas vezes, passamos a representar uma fé que não flui de um interior integro mas de uma observação externa dos mandamentos. Os mandamentos de Deus ainda não desceram para o nosso coração e por causa disso nós não mudamos e continuamos apegados às formas. As diversas denominações em que estamos hoje, ilustram bem esse nosso apego às formas, esse apreço pelo exterior. Elegemos partes da Bíblia com que mais nos indentificamos e criamos, assim, um estandarte para nossa conveniência religiosa. Um dos efeitos desastrosos disso é a postura intolerante, que adotamos, contra às pessoas que não fazem tão bem aquilo que “achamos” que fazemos ou que não pensam como nós. Muitas vezes preferimos discutir pontos de vistas religiosos (vender o nosso peixe) do que realmente ajudar alguém, ofuscando assim o brilho do evangelho. (v. Rm.14:3-6).

A piedade feita para exposição, a vaidade da “humildade”; o dogmatismo, essas posturas não são características, apenas, dos antigos fariseus mas, nossas também. Pessoas que, na congregação, aparentam ter uma vida piedosa e uma humildade tamanha, mas quando se parte para a intimidade da família essa “piedade” não funciona, pois é apenas externa. As facetas de crente são fascinantes, elas nos encantam, nos fazem ter a sensação de que somos bons de verdade. E isso não é saudável, primeiro porque o próprio Jesus disse que ninguém é bom senão Deus (Mc.10:18) e segundo porque elas nos trazem uma sensação de bem-estar quando “não-estar”. Corremos o risco de ficarmos iludidos com mentiras que nós mesmos criamos. A situação em que se encontrava a Igreja de Laodicéia ilustra bem isso. Ela dizia de si mesma: “Estou rica e abastada e não preciso de coisa alguma”, todavia disse o Senhor a seu respeito: “Nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”. Certamente essas declarações, de Cristo, surpreenderam e causaram espanto em Laodicéia mas, como Lhe é de costume, o Senhor apontou o caminho da correção e a mesma serve para nós outros. Disse Ele por fim: “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, afim de que vejas”.(Apoc.3:17-18).

“Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los, e voltemos para o Senhor” (LAM 3:40). Se pudéssemos fazer dessas palavras princípio para nossas vidas, se pudéssemos fazer passar cada ação e pensamento nosso pelo crivo dessa Palavra, certamente seriamos servos mais parecidos com o nosso Senhor. Se pudéssemos nos atentar para o quanto as nossas ações glorificam a Deus, certamente o nosso desamor, o orgulho espiritual e a operosidade farisaica (tão comum no nosso meio) não teriam tanto espaço. A Bíblia diz: “Quer comais quer bebais, quer façais qualquer outra coisa fazei tudo para glória de Deus” (I CO.10:31). O nosso desvio de fé (ou pecado) não é nada mais que fruto do nosso erro em subordinar a vontade de Deus a nossa vontade, é fruto do crédito que não damos a Deus, é fruto de buscarmos primeiro as demais coisas e se sobrar tempo... a vontade de Deus. Nisso percebemos o quão fácil e corriqueiro pode ser viver uma vida que não glorifica a Deus, vazia em si e triste. Pois a realização de vida que o homem busca só poderá alcançar em submissão a Cristo. Sendo assim nos examinemos e vigiemo-nos se permanecemos na fé de Cristo.

Não podemos deixar de relembrar que admitir vunerabilidade é um passo indispensável nessa luta pela permanência na fé. A Bíblia diz : “Aquele que encobre suas transgressões de modo algum prosperará mas o que confessa e deixa alcançará a misericórdia”

Tiago Talmon

sexta-feira, agosto 04, 2006

SENDO ESCADA PARA OUTROS

“Um ao outro ajudou e ao seu irmão disse: esforça-te” (Is. 41:6). O cerne de todos os ensinos dados na Bíblia é o amor. O amor é, sem dúvida, a marca do evangelho de Cristo, tanto que o mesmo sintetizou toda a rebuscada lei vetero-testamentária em, apenas, dois mandamentos de amor.
Um amigo, certa feita, após ser argüido sobre suas aspirações de vida, disse: “eu quero ser escada para os outros, quero que as pessoas, através de mim, cheguem mais perto de Jesus”. Quem o ouviu ficou admirado com aquele propósito de vida simplesmente Cristão e desprovido de pompas. Todos imaginavam ouvir dele, quem sabe, quero ser um pastor bem sucedido ou algo assim. Foi uma resposta bastante inspiradora para os presentes, uma vez que aquelas palavras não eram, apenas, um discurso bonito mas, para os que o conheciam, um testemunho real.
Durante três anos Jesus se fez de escada para seus discípulos, ensinou-lhes servindo a custo de auto-sacrifício. Imagino quanta paciência Jesus teve para ouvir e ensinar tantos judeus, viciados em suas tradições religiosas, que nada sabiam a respeito da graça; dos mais diversos temperamentos, alguns analfabetos e outros cheios de si mesmo. A escada para ter sua função executada precisa ser pisada. E, de forma análoga, Jesus foi pisado por amor a nós, para que obtivéssemos Dele uma vida melhor, não somente no céu mas aqui na terra também, uma “vida abundante”.
Os irmãos da igreja primitiva não somente entendiam o significado de “escada” como executavam responsavelmente a sua função. Eles tinham tudo em comum, se auxiliavam mutuamente, de forma que no meio deles não haviam necessitados. Quem tinha propriedades vendiam-nas para favorecer aos demais; os mais sábios e eloqüentes, como Paulo, Apolo e Barnabé, desgastavam-se ensinando os irmãos; os doentes eram curados pela imposição de mãos, o amor entre os irmãos da igreja primitiva era como “jogador titular” (presente em todas as partidas). Havia entre eles uma comum união que permitia o serviço recíproco de um irmão para com outro. Essa comunhão é capaz de vencer depressões, traumas, complexos de inferioridade, timidez, solidão e tantos outros problemas, por um princípio que o próprio Deus estabeleceu na sua Palavra (v. Sl 133:1,3). Ser escada para um irmão pode ser, também, um compromisso de discipulado. Os novos na fé, os irmãos mais fracos, o amigo descrente serão muito beneficiados com esse tipo de serviço simplesmente cristão. Fica aí um exemplo a ser seguido.
Tiago Talmon

Porque “seta” e não oportunidade?

Disse Jesus: “Ide portanto e fazei discípulos”
No texto, Jesus nos orienta a fazermos discípulos enquanto andamos. Ou seja, andando e evangelizando; durante a ida para o trabalho, durante o expediente, durante a festa de um amigo, durante uma aula. Significa adotar um modo de vida e não, apenas, uma ação isolada. Uma situação que nos é recorrente, por exemplo: não andamos fazendo discípulos durante a semana, então separamos um tempo no sábado e “tiraramos o atrasado”(evangelizamos). Nós, muitas vezes, deixamos de evangelizar, não porque não gostamos de fazê-lo, mas, por que não identificamos as oportunidades. Um dos fatores que atrapalham o evangelismo é a nossa hipersensibilidade. Ela nos faz renomear a palavra“oportunidade” em “seta”. E que seta é essa? Vejamos então.
É comum nos cultos de oração ouvirmos irmãos e até nós mesmos com o seguinte pedido de oração: “Irmãos orem por mim por que estou sendo perseguido por um colega de trabalho (ou da escola) e isso só pode ser seta do diabo”. Geralmente o perseguidor é um tipo bem difícil de lidar, mal resolvido, talvez um invejoso, um fofoqueiro, pessoas dos mais diversos tipos de caráter. E nós por identificarmos essas pessoas enquanto perseguidores enviados de satanás, as famosas “setas malignas”, adotamos uma atitude de autoproteção e nos distanciamos delas perdendo assim oportunidades de falar-lhes do amor de Cristo. Se observarmos na Bíblia veremos que Cristo andou com doentes, prostitutas, ladrões, eram pessoas consideradas “escória da sociedade”. E Cristo procedia assim porque sabia que eram essas pessoas que realmente precisavam da Sua ajuda. Não devemos ser ingênuos, Jesus passou por situações muito piores do que as que passamos no nosso trabalho, escola, igreja, etc. Enquanto, nós homens, estamos queixando-nos de sermos perseguidos por um homossexual, Jesus o era pela prostituta, pelo bêbado, pelo homossexual, pelos ladrões e não se queixava, como se vítima fosse, antes evangelizava. E muitos destes, outrora perdidos, foram alcançados pela misericórdia e salvação de Cristo, tendo suas vidas transformadas de escravos do pecado em filhos, tão apaixonados por Cristo quanto nós. A Bíblia nos diz: “as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja de Cristo”. Se lermos esse texto com atenção perceberemos que somos nós que atacamos e o inferno o que recebe o ataque em sua retaguarda. Então eu pergunto: Ter medo do que? de “setas”?
As “Setas” são passado em nossas vidas. De agora em diante, elas se chamarão “oportunidades”. As pessoas ímpias que nos cercam têm procedimentos de vida reprováveis por que não provaram do amor de Cristo. Outrora, nós Cristãos, fomos ímpios, quem sabe tão mentirosos, ou fofoqueiros quanto nosso colega de trabalho, mas Deus nos amou mesmo assim e nos enviou um arauto para que nos falasse do Seu amor, e hoje depois de tudo somos salvos em Cristo Jesus. Que possamos, como Cristãos, tolerarmos em amor os que nos perseguem e ministrarmos, com sabedoria, em suas vidas, para que através de nós sejam alcançados pela graça de Deus. Essa é a vontade de Cristo irmãos; que vençamos a nossa hipersensibilidade ou vitimismo e preguemos o nome Dele com amor, e de forma bem natural aos perdidos. Amem?
Tiago Talmon

quinta-feira, agosto 03, 2006

A EXCESSIVA SENSIBILIDADE

A excessiva sensibilidade ou auto-piedade se configura enquanto deficiência no caráter de uma pessoa e é um grande vilão na vida do cristão. Esse desvio emocional se manifesta em nós através de um sentimento autocomiserativo em relação a tudo o que acontece. Quando esse excesso de sensibilidade se apega em nós, passamos a assumir um posicionamento vitimista e egocêntrico dentro das circunstâncias. E isso nos cega em relação ao nosso pecado dificultando o reconhecimento de fraqueza e, conseqüentemente, nos leva a projetarmos em outros, falhas nossas. A hipersensibilidade evidencia o egoísmo, ou seja, quanto mais egoísta nós formos mais hipersensíveis seremos. E este sentimento é versátil pois pode acometer qualquer tipo de pessoa; seja ela melancólica, sanguínea ou de outro tipo de temperamento. Apesar de ser comum em todos os temperamentos a excessiva sensibilidade sofre diversificação na sua evidência de uma pessoa para outra. Por exemplo: Num dado estímulo, o melancólico hipersensível fica magoado e introspectivo; já o colérico reage explodindo.

Vejamos algumas faces da hipersensibilidade.
A decepção é um dos efeitos colaterais da hipersensibilidade e surge enquanto principal motivo de saída de crentes da Igreja. Pessoas que se decepcionam constantemente podem conter em si um profundo senso de cobrança em relação aos outros, maior do que de si mesmos, evidenciando assim um sentimento egoísta. E esse senso errôneo nos deixa propensos a ressentimentos. Isso se dá pelo simples fato de esperarmos das outras pessoas atitudes perfeitas e isso se configura enquanto falta de maturidade. É bom estarmos cientes de que a perfeição é inversamente proporcional a humanidade. Se atentarmos para a nossa relação com Deus perceberemos que ao longo das nossas vidas LHE demos inúmeros motivos para se decepcionar conosco, no entanto a SUA reação, para conosco, sempre foi misericordiosa. Devemos reproduzir a maturidade de DEUS em nossas relações interpessoais. Temos que ser mais tolerantes com as pessoas que falham conosco, também já erramos e não somente com Deus mas com outras pessoas também. A oração que o Senhor Jesus nos ensinou diz:
“Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos as dos nossos devedores”
A Pessoa hipersensível tem dificuldade de receber exortação ou correção, por que quase sempre ela se identifica enquanto vítima e adota uma postura de coração resistente. Essa atitude empedernida é extremamente nociva, pois agrilhoa à pessoa ao seu pecado. Uma vez que a pessoa não se conscientiza do seu erro e não aceita a correção, conseqüentemente, não pedirá perdão e continuará pecando. A Bíblia diz: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará mas o que confessa e deixa alcança misericórdia” (Pv.28:13) e também diz: “Deus resiste aos soberbos mas aos humildes dá a sua graça” (Tg.4:6). Um dos inúmeros benefícios que recebemos na comunhão é a admoestação. A Bíblia diz “exortai-vos uns aos outros”, exortar é uma prova de amor e a Bíblia confirma bem isso quando diz que “Deus corrige a quem ama”. Se não exortamos por medo de não receberem a nossa exortação, também erramos. Pois a Bíblia nos insta à admoestarmos uns aos outros. Salomão disse “Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto” (Pv 27:5).
A excessiva sensibilidade pode gerar em nós um sentimento de indiferença ou frieza em relação às situações novas. E essa indiferença pode ser causada por feridas não cicatrizadas do passado, sofrimentos, ressentimentos, mágoas ainda ativas. A indiferença é uma tentativa de autoproteção que criamos mas que, na verdade, não protege nada e não passa de medo. Um certo cientista americano disse que o medo do caos atrai mais caos. Homens e mulheres na Bíblia sofreram perdas enormes no seu passado mas olhavam o futuro com esperança. O Pr. Renato disse, certa feita, que “devemos olhar o passado com perdão e o futuro com esperança”. Não podemos permitir que frustrações do passado se tornem fantasmas a nos acompanhar para o futuro. A indiferença nos impede de amarmos novamente e de nos relacionar com as pessoas por causa do medo de novas frustrações. Então assumimos uma posição defensiva e pessoas que poderiam ser uma benção nas nossas vidas não chegam perto de nós, porque não lhes permitimos. Um homem disse que as dificuldades da vida podem nos dar asas ou muletas.
A vingança ou justiça própria é outro artifício da nossa autopiedade. Nós nos vingamos porque não toleramos a idéia de sermos humilhados ou passados para trás. A autopiedade nos deixa mais propensos às vinganças, além de ser uma tentativa frustrada de lidar com as afrontas no dia a dia. Certo psicólogo contemporâneo disse que uma pessoa nos primeiros 10 segundos de tensão emocional é capaz de cometer uma atrocidade, e isso se dá pelo fato de, nesse período de tempo, suas faculdades mentais ficarem obstruídas impedido assim o raciocínio. Sem antes pensarmos acabamos reagindo instintivamente (como um animal irracional). Segundo esse mesmo psicólogo o melhor a fazer é tentar controlar a emoção e pensar. A reação impulsiva e vingativa é sinal de fraqueza segundo a Bíblia. Nós temos um senso errado sobre fraqueza e força e a Bíblia nos esclarece bem isso. Quando somos agredidos nós revidamos por que acreditamos que o contrário seria sinal de fraqueza ou medo, mas a Bíblia nos diz diferente: “não te deixeis vencer do mal mas vence o mal com o bem” (Rm 12:21), ou seja, a nossa disposição de revide ou vingança tem sido evidência da nossa fraqueza e não de força como imaginávamos. O proceder de Cristo, nos evangelhos, ilustra bem o que é força. Observemos na Bíblia como Ele reagia quando afrontado verbalmente ou agredido fisicamente. Ele não reagia instintivamente mas pensava e falava, deixando os seus afrontadores perplexos. A Bíblia reforça dizendo que a ira do homem é ineficiente pois não opera a justiça de Deus.

A excessiva sensibilidade tem sido um vírus a nos adoecer e devemos tratar dessa enfermidade. Devemos olhar menos para as nossas próprias dores e ajudar mais os irmãos com as suas. È verdade que o evangelho nos dá margem para chorarmos as nossas lutas, as vezes nos entristecemos mesmo, aliás várias pessoas na Bíblia se entristeceram e choraram, mas não podemos esquecer que DEUS é SENHOR. Quanto mais nos lamentamos mais deprimidos ficamos e perdemos a perspectiva de Deus. Esquecemos das pessoas a nossa volta e nos concentramos em nós mesmos como se fossemos os únicos a passar por dificuldades. Devemos controlar mais as nossas emoções e orar por isso. Assim não nos decepcionaremos tanto; não seremos tão empedernidos, indiferentes, vingativos e a depressão no nosso meio não será tão freqüente. Amem?

Tiago Talmon